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Brasil conquista seu nono título da Copa América Feminina após empate por 4 a 4 e vitória por 5 a 4 nos pênaltis

O Brasil derrotou a Colômbia em Santiago após um emocionante empate por 4 a 4 na prorrogação. Em uma dramática disputa de pênaltis, a seleção canarinha venceu por 5 a 4 e comemorou seu nono título continental.

O Estádio Rodrigo Paz Delgado foi o palco de uma final inesquecível. Colômbia e Brasil empataram por 4 a 4 após uma exibição épica de dedicação, gols e constantes reveses no placar. A experiência cinematográfica se estendeu aos pênaltis, onde a goleira Lorena defendeu o chute decisivo e garantiu o título para o Brasil por 5 a 4 na disputa por pênaltis.

A Colômbia abriu o placar com um gol potente de Linda Caicedo aos 25 minutos, após uma magnífica combinação na área. Angelina empatou cedo de pênalti, com um pênalti revisado pelo VAR. Mais tarde, um gol contra de Tarciane e outro gol colombiano de Mayra Ramírez deram à Colômbia a liderança a poucos minutos do fim. Quando tudo parecia perdido, Marta, substituída aos 82 minutos, empatou aos 96 minutos com um chute de fora da área, levando a partida para a prorrogação.

Na prorrogação, Marta marcou novamente para dar a liderança ao Brasil, mas Leicy Santos empatou em uma fantástica cobrança de falta e estendeu a emoção para os pênaltis.

Na disputa decisiva, a seleção brasileira mostrou maior efetividade: jogadoras como Tarciane, Angelina, Amanda Gutierrez, Mariza, Jhonson e Luany marcaram para selar a vitória. O gol perdido por Jorelyn Carabalí foi defendido por Lorena, selando a vitória da Canarinha.

A glória foi dupla: o Brasil conquistou sua nona Copa América Feminina (quinta consecutiva), classificando-se também para a Finalíssima de 2026 e para os Jogos Olímpicos de Los Angeles de 2028, com premiação de US$ 1,5 milhão, consolidando sua liderança no torneio.

Marta, figura incontestável, marcou dois gols cruciais, tornando-se a primeira jogadora a alcançar esse feito em uma final desde 1998, e foi eleita a Melhor Jogadora do Torneio.

A Colômbia, apesar do vice-campeonato, continua se consolidando como a principal rival do Brasil. Sua sólida geração de talentos, liderada por Caicedo e Ramírez, continua a crescer no cenário sul-americano.

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